A newsletter Educare traz uma artigo sobre as TIC no “ensino”.
Sem mais polémica, deve constituir leitura obrigatória.
O referido artigo está aqui.
Actividades e Iniciativas Digitais do Centro de Recursos Urano em sede da APPACDM de Vila Nova de Poiares
A iniciativa e-escolinha que levou o computador Magalhães às crianças do 1º ceb não foi alvo de qualquer estudo prévio de acompanhamento ou pós-entrega para verificação dos seus pressupostos (foram ou não alcançados). A iniciativa, cuja filosofia é de inquestionável interesse, foi utilizado, mais ou menos, politicamente por aqueles que dela fizeram promoção pessoal e daqueles que a viram como mais uma oportunidade de criticar o governo pelo seu lançamento (gastos, gestão etc).
Certo certo é que nem tudo correu bem.
O computador em si, o modelo escolhido é questionável.
A modalidade da sua integração e utilização nas aulas também o seria/é.
Passado mais de um ano sobre esta iniciativa seria altura de se fazer um levantamento rigoroso, isto é, uma avaliação científica de todos os seus aspectos. Ora, para além de uma iniciativa da Assembleia da Republica cujo resultado tarda em ser conhecido, nada, mas nada transparece para o público.
O que se sabe, nem sempre é positivo e sempre explorado da pior forma.
Hoje, a propósito do "novo Magalhães" apenas chegar às escolas no início do próximo ano lectivo, o JN apresenta uma breve síntese da situação que pode ser lida aqui.
Depois de acompanhar quer pessoalmente quer profissionalmente as deambulações do Magalhães, tenho a certeza que esta iniciativa e, outras parecidas, são o carvão do regime com que se alimenta uma máquina a vapor de um comboio que está em marcha e que ninguém ousa parar, ficando os passageiros nas estações a ver o dito cujo a passar ... mas sem maquinista e sem destino.
Aproveito para recordar que os Centros de Formação e as Instituições que promovem iniciativas de formação profissional para Pessoas com Deficiência e Incapacidades ficaram ostensivamente de fora de qualquer das iniciativas promovidas, o e-escola e o e-escolinha.
Mais uma vez a integração às urtigas, a info-exclusão esquecida ou não fosse o tempo de "crise" e os cortes naqueles que mais dificilmente sabem e podem reclamar.
Nota: aconselho vivamente a quem nunca o fez, a tentar escrever um texto no Magalhães. Depois, façam o julgamento que bem entendem.
O Centro de Formação CNOTI, em parceria com a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Castelo Branco (APPACDM de Castelo Branco), irá promover o curso Tecnologias de Apoio para Necessidades Educativas Especiais, nos dias 29 de Maio e 19 de Junho (Sábados) de 2010, entre 9h e as 18h.
Trata-se de um curso de formação pensado para todos os intervenientes na área da Educação Especial desde educadores, professores, psicólogos, animadores, terapeutas e outros profissionais nesta área, que sintam necessidade de analisar, acompanhar e aconselhar tecnologias de apoio e ajudas técnicas para pessoas com Necessidades Educativas Especiais.
O curso de Tecnologias de Apoio para Necessidades Educativas Especiais, tem como objectivos:
Este curso aborda temáticas como a comunicação aumentativa e alternativa, as tecnologias de apoio à comunicação, o direito à inclusão e permite ainda, a quem participar no mesmo, a utilização de software inclusivo - Comunicar com Símbolos, inVento, Aventuras 2, Já está 2 e Periféricos de Acessibilidade.
A Fundação PT e a Humanitas estão a promover formação no GRID através da plataforma de e/b learning da PT. A plataforma Formare, que já tivemos oportunidade de experimentar, é um excelente meio de formação. Ela torna acessível a formação a todos os interessados, sem obrigações de deslocações a Lisboa (dispendiosas em dinheiro e tempo).
Como o nosso projecto se vai estender, em breve, ao Centro Figueira de Lorvão, convidámos um dos seus técnicos a participar nesta formação.
Vamos aguardar para breve as notícias e as primeiras impressões dos e-formandos.
Acreditamos que o alargamento da formação a outros técnicos vai permitir criar a dinamica de utilização que sempre desejámos para este Centro de Recursos.
PS: Apesar de termos tentado, não foi possível incluir a Drª Conceição Grade, com quem temos trocado experiências no domínio das TIC's para a deficiência e pessoas com incapacidade(s). Contudo, espero que isso não seja óbice à continuação do intercâmbio de ideias e projectos.